“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.”(Mateus 11:28,29, ARA). Quando ministrava às pessoas, Jesus disse algo impressionante. Disse às multidões cansadas e sobrecarregadas com os problemas da vida, que se viessem a ele, cressem e confiassem nele, aceitassem a sua vontade e aprendessem com ele, iriam encontrar paz. É notável que Jesus não falou sobre tirar os fardos das pessoas, ou de resolver os seus problemas. Normalmente as pessoas pensam que têm paz quando os problemas são resolvidos, ou quando a tempestade se acalma. Jesus procura mostrar-nos que a paz não tem correlação necessária com a bonança. A paz vem por virmos a Jesus, aceitando a sua vontade e cuidado. Não é uma questão de estarmos longe da tempestade; é uma questão de estarmos perto de Jesus. Por isso, podemos experimentar paz na tempestade. Basta só experimentarmos a sua presença na tempestade.
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“… um povo grande e alto, filhos de gigantes, que tu conheces e de que já ouviste: Quem pararia diante dos filhos dos gigantes? Sabe, pois, hoje, que o SENHOR, teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora e cedo os desfarás, como o SENHOR te tem dito.” (Deuteronómio 9:2,3, ARC). Jesus disse: “Venham a mim todos os que estão cansados e oprimidos e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28, OL). É muito interessante verificar que Jesus não disse que ia resolver os problemas, remover as dificuldades, ou derrubar os gigantes. Jesus faz isso. Mas a sua promessa de descanso e paz não vem pela extinção das dificuldades; vem da sua presença: “eu vos aliviarei”. Tendemos a pensar que para termos alivio precisamos que os problemas acabem, ou que os gigantes desapareçam. Mas a verdade é que a verdadeira paz e satisfação não vem com a ausência dos gigantes; vem com a presença de Deus. Ele continua a convidar para estarmos com Ele, perto dele, na sua presença. A promessa continua atual: “eu vos aliviarei”. “… um povo grande e alto, filhos de gigantes, que tu conheces e de que já ouviste: Quem pararia diante dos filhos dos gigantes? Sabe, pois, hoje, que o SENHOR, teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora e cedo os desfarás, como o SENHOR te tem dito.” (Deuteronómio 9:2,3, ARC). O Salmo 23 diz: “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos” (Salmo 23:5, ARC). Deus prepara uma mesa para nós no meio da guerra, no meio do conflito, na presença dos gigantes. Muitos cristãos ficam perturbados com esse facto e não se sentam à mesa que Deus prepara. Estão ansiosos demais na luta renhida contra os gigantes. Por vezes, ficam à espera que os gigantes acabem para sentar-se à mesa com o Pai. Precisamos fazer o contrário: sentar-nos à mesa com o Pai para que acabem os gigantes. Mas porque Deus prepara a mesa na presença dos gigantes? Para aprendermos a olhar menos para os gigantes e a olhar mais para Deus. Para entendermos que não precisamos de estar longe dos gigantes para sermos felizes e para sentarmos à mesa com o Pai com alegria e comunhão. Para compreendermos que o que realmente importa não é a ausência de gigantes; é a presença de Deus. “… um povo grande e alto, filhos de gigantes, que tu conheces e de que já ouviste: Quem pararia diante dos filhos dos gigantes? Sabe, pois, hoje, que o SENHOR, teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora e cedo os desfarás, como o SENHOR te tem dito.” (Deuteronómio 9:2,3, ARC). Muitas pessoas ainda fazem depender a sua vida e felicidade dos gigantes. E pensam: "Se não tivesse este gigante, então é que ia ser feliz; se não tivesse este problema, voltava a ter alegria". Se alguém faz depender a sua felicidade dos gigantes, não a deixa em boas mãos… Precisamos depender de Deus. Fazer dele o centro e a fonte da nossa vida. Viver de tal maneira que a presença ou ausência dos gigantes deixa de ser determinante e importante. Só uma coisa importa: a presença de Deus. A oração de Moisés no deserto é impressionante: "Se a tua presença não for connosco, não nos faças subir daqui" (Êxodo 33:15). Ele poderia ter orado por viagem segura, por livramento de inimigos, ou para serem introduzidos na terra prometida, sem muitas dificuldades. Mas focalizou-se no que era realmente prioritário e que faria toda a diferença: a presença de Deus. Ele compreendeu que o mais importante não era a ausência de dificuldades e perigos no caminho, nem as bênçãos e fartura da terra prometida. Ele sabia que o que realmente importa não é a ausência de gigantes; é a presença de Deus. “… um povo grande e alto, filhos de gigantes, que tu conheces e de que já ouviste: Quem pararia diante dos filhos dos gigantes? Sabe, pois, hoje, que o SENHOR, teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora e cedo os desfarás, como o SENHOR te tem dito.” (Deuteronómio 9:2,3, ARC). A presença de Deus é maravilhosa. Saber que ele é connosco e experimentar a sua benção e amor maravilha-nos, encanta-nos e faz-nos sentir seguros. E é fácil ficarmos a pensar que, uma vez que ele nos ama tanto e que a sua presença está connosco, já não vamos enfrentar gigantes. Depois, quando vemos que afinal há gigantes, que enfrentamos dificuldades e problemas de elevadas dimensões, desanimamos e sentimo-nos enganados. Mas Deus nunca disse que não íamos ter gigantes. O que Ele disse foi: “No mundo tereis aflições” (João 16:33, ARC) – ou gigantes, se preferirem. A verdade é que a presença de Deus não nos isenta da luta. Dá-nos é a garantia da vitória. O amor de Deus não é provado pela ausência de dificuldades; é provado pela sua companhia, ajuda e vitória sobre essas dificuldades. Paulo deixou claro para Timóteo e para todos nós: “E todos os que quiserem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2 Timóteo 3:12, BPT). Ou seja, os que querem seguir Jesus de uma forma mais comprometida e profunda, vão enfrentar mais perseguições, lutas e gigantes. Paulo queria enfatizar que a presença de Deus não implica na ausência dos gigantes. Isso é caso para desanimar e achar que não vale a pena seguir Jesus? Claro que não! É que quanto maiores as lutas, maiores as vitórias; quanto maior o gigante, maior a sua queda. Deus não nos destinou para sermos observadores; destinou-nos para sermos vencedores. “… um povo grande e alto, filhos de gigantes, que tu conheces e de que já ouviste: Quem pararia diante dos filhos dos gigantes? Sabe, pois, hoje, que o SENHOR, teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora e cedo os desfarás, como o SENHOR te tem dito.” (Deuteronómio 9:2,3, ARC). Quando os gigantes estão presentes, muitas pessoas pensam que Deus se ausentou. Dizem: “Se enfrento estes gigantes é porque Deus me desamparou, ou esqueceu-se de mim”. Nada pode estar mais longe da realidade. A presença dos gigantes não põe em causa a presença de Deus. Pelo contrário, é a oportunidade para que fique comprovado que Deus é connosco e que vai dar-nos uma grande vitória. Deus não se ausentou quando os três amigos de Daniel entraram na fornalha ardente. Pelo contrário, entrou lá dentro com eles. Ele não se ausenta diante do fogo da aflição, nem diante de gigantes. O que acontece é que a sua presença torna-se mais real, mais poderosa, mais tangível e mais visível. Diante dos gigantes, o povo de Israel pensou erradamente: “Deus desamparou-nos”. Josué e Calebe pensaram de forma inversa (e tinham razão!): “como pão os devoraremos. A proteção deles se foi, mas o Senhor está connosco” (Números 14:9, AEC). Eles entenderam que a presença dos gigantes não significa a ausência de Deus. "Tenho sede" (João 19:28, ARC). Quando estava na cruz, Jesus clamou “tenho sede”. Jesus disse isto para que se cumprisse uma Escritura (Salmo 69:21). Mas não há dúvidas que estava completamente desidratado. O tipo de tortura a que estava submetido, levava a essa situação. Na cruz, Jesus teve sede, para satisfazer a nossa sede. Uma das coisas que mais caracteriza o homem é a sede interior. O homem, desde que tem auto-consciência, tem consciência de um vazio, de uma necessidade interior muito forte, que inclui segurança, afetos, proteção, afirmação, reconhecimento, atenção, relação, realização, etc. Numa palavra: amor. A sua existência é uma constante busca para preencher esse vazio, para ser feliz, ou satisfeito. O que é estranho é que mesmo as pessoas que têm a maioria, ou todos os items mencionados acima, que caracterizam as necessidades mais básicas do homem, não se sentem preenchidas, ou satisfeitas. A razão é que só Deus pode efetivamente preencher e saciar essa sede interior. O vazio que o homem tem no seu interiror tem a forma de Deus. A sede só pode ser saciada pela água que Deus dá. Porque o homem não foi apenas criado por Deus; foi criado para Ele (1). Mais do que um presente, só a presença de Deus poderá saciar o homem. Mais do que uma dádiva, só o Dador pode preencher o homem (2). E Ele fá-lo através da cruz – da obra redentora que Jesus realizou. Pela cruz, Jesus eleva-nos à posição de filhos e leva-nos ao Pai. Possibilita-nos a experimentar e a conhecer a bondade e o amor do Pai. E a sermos cheios, saciados, satisfeitos e completos em consequência disso. Não vivas cheio de ti, porque isso é ficar vazio. Não fiques apenas com as prendas do Pai. Isso pode encher as mãos, mas nunca o coração. Abraça o Pai, experimenta o seu amor, desfruta a sua presença, desenvolve um relacionamento – essa é a água que satisfaz a tua sede. Não tenhas mais sede. A água que te sacia e preenche está à tua disposição... pela cruz. (1) “tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1:16, ARC). (2) “Lembre do seu Criador enquanto ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que dirá: “Não tenho mais prazer na vida.” (Eclesiastes 12:1, NTLH). “…o SENHOR, a fonte das águas vivas” (Jeremias 17:13, ARC). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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